11/11/2015 |
Na Tribuna – Sessão 10 Novembro Vereadora Gracinha Ferreira (PSD)– Prédio do Legislativo A vereadora Gracinha Ferreira (PSD) usou a Tribuna na sessão Ordinária da Câmara de Ilhabela para criticar o presidente do Legislativo, vereador Adilton Ribeiro (PSD), pela “devolução” do prédio localizado na Barra Velha, que seria destinado às novas dependências da Casa de Leis. “Respeito, é meu colega de partido, mas fiquei indignada porque ele não levou em consideração a manifestação de cinco vereadores desta Casa, nem a vontade popular, com abaixo assinado dos moradores da Barra Velha e da família do vereador Donizette”, disse a parlamentar. Gracinha se referiu a um ofício enviado pelo presidente ao Executivo, no qual manifesta o “desinteresse do Legislativo pelo noticiado imóvel”. A vereadora disse que o documento devia manifestar que a vontade é da minoria, e rebateu os argumentos do parlamentar de que o local não comportaria a estrutura da Câmara. “Cabe toda essa estrutura que temos aqui. Cabe sim porque antes de pedirmos pro Executivo comprar fomos até lá com os funcionários desta Casa e depois com o prefeito e com o secretário de Obras”. A vereadora disse ainda que acredita que a decisão foi uma retaliação ao seu voto contrário à destinação de verba para a escola paulistana de Vila Maria, que terá Ilhabela como enredo do Carnaval 2016. “Votei contrário e voto quantas vezes for necessário. A cidade precisa de muito mais coisas do que verba para Carnaval de uma escola fora da cidade. Respeito o Carnaval, mas votei e votaria contra quantas vezes fosse necessário”, afirmou. Gracinha disse não entender o motivo de querer que a Câmara fique na Vila e precisamente na Casa da Princesa, e voltou a defender que o local seja desapropriado para ser preservado com cunho turístico e cultural. “Sou totalmente contra a mudança da Câmara para a Vila, principalmente para a Casa da Princesa. Acho um pecado destruir o que é um pedaço da história do nosso município, apesar de que o prefeito disse que poderia fazer por decreto, que ele faça, parabéns, mas não conte com o meu apoio”.
Bandas
Gracinha (PSD) também criticou a resposta da Secretaria de Educação a um requerimento se sua autoria, endereçado ao Executivo, no qual referia-se à Lei 436/06 que criou Encontro de Bandas e, desde que foi sancionada só houve uma edição. Na resposta, enviada pela Secretaria de Educação, há uma “lista” com todas as atividades musicais oferecidas pelas instituições de ensino na cidade, o que irritou a vereadora. “A Lei se refere às bandas musicais, músicos profissionais. Sei que a escola tem vários projetos, a Cultura também vem fazendo ótimo trabalho, mas ela (a secretária de Educação) trata a gente como ignorante, descreve tudo que a escola faz, como se a gente não soubesse e acaba não respondendo ao requerimento”, finalizou. |
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